As coações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam esta quinta-feira em queda em todas as posições mais próximas, impulsionadas por compras de oportunidade dos investidores, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar da exportação no mercado físico se encontrar em ritmo lento – pra não dizer congelado – teoricamente, um dólar a R$ 5,57 gera melhores contas para que tradings tomem milho no mercado interno”, comenta.
“Também o milho importado está deixando de ser competitivo, e hoje viram-se lotes de milho paraguaio a preços não abaixo de US$ 288,00, o que vem sendo rejeitado pelos compradores. Os principais vencimentos fecharam em campo misto no dia de hoje da seguinte forma: novembro/21 a R$ 88,70 (-0,11%); janeiro/22 a R$ 88,26 (-0,72%); março/22 a R$ 89,10 (-0,11%); e maio/22 a R$ 87,00 (-0,44%)”, completa.
Em Chicago, motivos técnicos provocaram alta ocasional no milho. “O contrato de milho para dezembro21 recuperou apenas um terço da queda do dia anterior, fechando em alta de 0,83% ou 4,25 cents/bushel a $ 511,25; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,33%, ou 1,75 cent/bushel a $532,0”, indica.
“As compras de oportunidade deram estímulo, após cair 4% nas últimas duas sessões. Além disso, as perspectivas de reativação da demanda externa agregaram ânimo altista. O petróleo em alta, atingindo máximos de 7 anos, também deu firmeza ao milho. Por outro lado, o avanço da safra e as perspectivas favoráveis de produção e oferta nos EUA condicionam os preços. FranceAgriMer relatou uma redução potencial para a área de milho na França em 2022/23 citando custos elevados de nitrogênio. O setor de preços de fertilizantes da Barchart está acusando alta desde agosto”, conclui.
Fonte: Agrolink