O mercado futuro do milho apresentou leve recuo na B3, com preços buscando paridade de exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As apostas de players divergiram na B3 nesta quarta, em um mercado que aguarda, com anseio, sobre novidades a respeito das colheitas nos principais estado produtores. É certo que as quebras e a situação de geadas em alguns estados vêm para somar ao período de seca que os mesmos já haviam sofrido”, comenta.
“Hoje, porém e, conforme havíamos relatado entre segunda e terça-feira, houve um leve recuo, uma vez que os preços já se encontravam maiores do que a paridade de exportação. Assim, o mercado fechou a quarta-feira da seguinte forma: setembro/21 a R$ 101,61 (-0,91%); novembro/21 a R$ 101,91 (-0,87%); janeiro/22 a R$ 102,51 (-0,72%) e março/22 a R$ 102,30 (-0,61%)”, completa.
Em Chicago os futuros estão estáveis com queda na produção de etanol dos Estados Unidos. “O futuro da produção nos EUA continua a gerar preocupação do lado da oferta e provoca preços firmes. Embora as previsões apontem para temperaturas mais baixas, algumas regiões podem enfrentar condições de seca. A incerteza devida ao ritmo da demanda externa impedia novos avanços. O mercado interpreta compras menores da China nos próximos meses”, indica a consultoria.
“Os futuros do milho no primeiro mês permaneceram estáveis com o mercado se aproximando do fechamento, com setembro caindo um quarto de centavo a $ 5,48/bu. Dezembro puxou um pouco mais de apoio, postando ganhos de pouco mais de um centavo ao chegar a US$ 5,48/bu em meio a divulgações de dados sobre etanol nos EUA e expectativas de ventos fortes no meio-oeste, com até mesmo rumores de condições sendo preparadas para provocar um derecho”, conclui.
Fonte: Agrolink