Apesar de notícias sobre importação, a B3 permanece em alta para o milho e vencimentos alcançam R$ 103,00/sc, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os analistas de mercado pareceram voltar suas atenções nesta segunda-feira ao ritmo que têm ganhado as importações diante de uma alta crescente no milho brasileiro. Entre vários veículos especializados, pagos ou não, ouviram-se notícias sobre como o milho importado está saindo, de fato, mais barato do que o nacional”, comenta.
“Dentre estas, a notícia que mais surpreendeu foi a de uma grande importação – cerca de 30 navios – por parte da JBS, gigante do setor de carnes e que vem sendo amplamente afetada com a escassez do cereal. Segundo a Reuteurs, ‘as negociações ocorreram diante de valores de 15 a 20 reais por saca de 60 kg mais competitivos que os do mercado interno --considerando as indústrias localizadas nas regiões Sul e Sudeste’. O milho foi importado da Argentina”, completa.
Mesmo assim, investidores da bolsa de mercadorias não se abalaram e as cotações fecharam acima de R$ 100,00 a saca em praticamente todos os vencimentos. Setembro fechou a R$ 102,04 (+2,40%); novembro a R$ 102,34 (+3,37%); janeiro a R$103,01 (+ 2,48%) e março a R$ 102,80 (+2,17%).
Em Chicago a compra da China estabiliza o milho, mas previsão de tempo empurra trigo para baixo. “O mercado fechou em terreno positivo, devido a alterações nos mapas de previsão, indicando condições menos favoráveis em termos de pluviosidade para algumas regiões. O mercado não espera melhora nas condições da safra, permanecendo em 65% boas e excelentes. A preocupação com a demanda da China, impediu novos aumentos. O gigante asiático iria desacelerar o ritmo de compras no restante do ano”, conclui.
Fonte: Agrolink