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Tempo - Estiagem provoca perdas na agricultura e racionamento de água em diversas cidades do RS
Data: 30/3/2020

A estiagem no Rio Grande do Sul está fazendo com que poços artesianos e açudes sequem em diversas regiões do estado. Já são 229 municípios que decretaram situação de emergência devido a falta de chuvas. Além disso, as perdas na agricultura aumentam cada vez mais.
Em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, o Arroio Castelhano, que é a principal fonte de abastecimento da cidade, está secando. Quase 500 famílias estão dependendo de caminhões pipa que pegam a água de poços artesianos.
A prefeitura do município precisou intensificar a fiscalização. Quem usar água para lavar o carro ou regar plantas pode ser multado em cerca de R$ 200.
Na cidade de Vale do Sol, o Rio Pardo está praticamente seco. No interior do município, a prefeitura também precisou levar água com caminhão pipa.
"Isso faz com que a gente tenha que racionar para a captação voltar ao normal, então desde o dia 16 estamos fazendo o racionamento na localidade de Rio Pardense que abastece as regiões de Linha Emília, Campos do Vale, Pinhal Trombudo e Faxinal de Dentro, das 21h até as 8h", explica o prefeito Maiquel Silva.
Na região, a cidade de Rio Pardo é a mais prejudicada pela seca. As perdas na agricultura superam os R$ 180 milhões.
João Vitor Medeiros é produtor rural na cidade e contabiliza prejuízos. "As perdas no milho foram de 50%. Os que éramos para estar colhendo no mês que vem, vamos perder 100%. No gado de leite já chega a 60% de perda", diz.
Em Santa Maria, na Região Central do estado, a Defesa Civil está abastecendo oito distritos com caminhões pipa desde o mês de novembro. Segundo o órgão, é a maior estiagem dos últimos 10 anos na região.
Muitas cidades estão perfurando poços e ampliando as redes de distribuição de caixas d'água para atender a população. Na agricultura, as perdas chegam a quase R$ 3 bilhões.
Moradores da Serra enfrentam racionamento de água; barragem está seca
Na Serra, o prejuízo nas lavouras de milho e soja chega a R$ 650 milhões. Além das perdas, os moradores também se preparam para o risco do racionamento de água.
Em Garibaldi, a única barragem que abastece a cidade está com menos de um metro de altura, desde novembro do último ano. O município decretou situação de emergência, e quem for flagrado desperdiçando água pode pagar uma multa de mais de mil reais.
Para tentar evitar o racionamento, a companhia responsável pelo abastecimento da cidade, abriu novos poços para captação de água e começou, em fevereiro, a pegar água tratada em Farroupilha. Mas, recentemente, a medida foi cancelada porque a cidade vizinha também enfrenta problemas.
A barragem do Rio Burati, que abastece mais da metade dos moradores da cidade, está quase quatro metros abaixo do nível normal e há risco de racionamento.
Na agricultura, a Emater estima perdas de cerca de 20% da produção de frutas como uva, pêssego, maçã e figo. Na safra de milho o número aumenta para 35% e na de soja para 33% de perda.
Alguns produtores precisam recorrer ao Seguro Rural, do Ministério da Agricultura. "Para que ele acesse esse seguro, ao identificar perdas, ele deve comunicar imediatamente o banco, que comunica a Emater, para que vá até a propriedade e avalie as perdas que o produtor está tendo", explica a gerente regional da Emater de Caxias do Sul, Sandra Dalmina.
O agricultor Sandro Luis Finn planta figo e goiaba no interior de Caxias do Sul e se diz preocupado com a falta de chuvas.
"No ano passado o pomar de goiaba rendeu em torno de 40 mil toneladas. Esse ano, se chover, talvez dê 10 a 12 toneladas. A pouca chuva que veio praticamente não chegou à raiz. Torcendo pra que venha e salve o pomar para o ano que vem", diz.

Fonte: G1
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