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Leite - Preço do leite em agosto deve diminuir 6,15%
Data: 24/8/2016

Conseleite abre ofensiva contra importação do produto e entregará manifesto ao ministro da Agricultura na Expointer
Depois de atingir sua marca  história em julho, o preço de referência do leite deve cair no Rio  Grande do Sul. Dados divulgados  ontem pelo Conselho Paritário  Produtores/Indústrias de Leite do  Estado (Conseleite) indicam que  o valor projetado para agosto é de  R$ 1,2391 por litro, 6,15% abaixo  do consolidado de julho que ficou  em R$ 1,3203. O preço fechado em  julho superou em 0,25% sua projeção, que era de R$ 1,3170, elevando ainda mais a marca recorde  do Conseleite. Apesar da queda, o  valor de agosto ainda está acima  dos picos anteriores registrados  pelo Conselho nos anos de 2007  (R$ 1,1331), 2009 (R$ 1,1650) e 2013  (R$ 1,1565), corrigidos pelo IPCA.

Ao analisar o mix de produtos  que compõe o valor de referência,  o professor da Universidade de  Passo Fundo (UPF) Marco Antônio Montoya cita a queda expressiva do leite UHT (-11,84%), acompanhada de outros itens como o  requeijão (-4,36%). Segundo ele,  a tendência é de redução no País,  uma vez que os Conseleites do Paraná e Santa Catarina também sinalizaram queda em agosto.

Presidindo a reunião, o presidente do Sindicato da Indústria  de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Alexandre Guerra,  pontuou que a inversão de cenário sinaliza para a retomada da  produção dos tambos gaúchos e  um menor impacto da entressafra que, neste ano, foi bem mais  longa do que em anos anteriores.  Além disso, pontuou que o valor  pago ao produtor nos últimos meses acompanhou a curva de alta  de custos. Guerra explicou que o  valor de referência é formado pela  evolução de diversos itens e, desta forma, a quantia paga por cada  um tem sua própria variação.  "Quando nos perguntam sobre  o repasse do valor ao produtor, é preciso pensar de qual produto estamos falando", pontuou.

No encontro, os representantes das entidades que compõem  o Conseleite decidiram emitir um  manifesto com repúdio ao acesso  de produtos lácteos importados ao  mercado nacional. Além dos itens  vindos dos países do Mercosul, o  Rio Grande do Sul ainda enfrenta forte concorrência de leite vindo de outros estados do País e que  concorrem pelo mercado local  com vantagens competitivas.

A ideia do Conseleite é que o  tema seja amplamente debatido  durante a Expointer e que o documento seja entregue ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi,  durante a feira. O manifesto ainda será levado ao Ministério das  Relações Exteriores e à presidência da República. Deputados e senadores também serão chamados  a ouvir os pleitos do setor lácteo.

Segundo o presidente do Sindilat, é preciso que o governo veja  os danos que o atual volume de  aquisições tem provocado à cadeia produtiva do leite no Sul do  Brasil. "Precisamos de uma atitude. Não podemos esperar de braços cruzados vendo o produto de  fora tomar conta do mercado das  indústrias que operam em solo  gaúcho", frisou Alexandre Guerra.
Fonte: Jornal do Comércio
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